A Casa de Hades - #04

SINOPSE:

A tripulação do Argo II enfrenta dias difíceis. Inimigos espreitam no caminho para a Casa de Hades e o moral da equipe está baixo após a perda de dois integrantes importantes em Roma. Para chegar às Portas da Morte e tentar impedir o despertar de Gaia, nossos heróis Hazel, Jason, Piper, Frank e Leo vão precisar fazer alianças perigosas, encarar deuses instáveis e combater os asseclas enviados pela sanguinária Mãe Terra para detê-los. 

A situação é ainda pior para Percy e Annabeth. Após caírem no Tártaro, os dois passam fome, sede e sofre com diversos ferimentos enquanto são caçados por vários inimigos que derrotaram ao longo dos anos e que agora surgem das sombras em busca de vingança. A única esperança da dupla de voltar para o plano mortal reside em encontrar as Portas da Morte e fechá-las de uma vez por todas. No entanto, uma legião de monstros fiéis a Gaia defende as Portas, e nem Percy nem Annabeth estão em condições de enfrentá-la.

   Mais uma vez, os sete semideuses da profecia continuam na difícil e perigosa jornada que Rick Riordan desenvolve muito bem nos quatro livros da saga.

   Depois de três livros onde conhecemos melhor Jason, Piper, Leo, Hazel e Frank, e matamos a saudade de Percy e Annabeth, o quarto chegou mais eletrizante ainda. Após as sucessivas aventuras e perigos pelos quais os sete semideuses passaram sem descanso, A Casa de Hades surpreende ainda mais. Percy e Annabeth encontram-se em uma situação não tão fácil e definitivamente não corriqueira. Enquanto isso, no Argo II, a viagem continua. As habilidades que alguns estão desenvolvendo têm grande significado e importância no decorrer dos acontecimentos que marcam cada capítulo. Gaia está cada vez mais forte e eles não podem perder tempo — cada minuto é primordial.

"Sempre que tinha vontade de desistir, desabar no chão e morrer (o que acontecia a aproximadamente cada dez minutos), Percy segurava a mão dela, só para poder se lembrar de que ainda havia calor no mundo."

   Sempre gostei do jeito que Rick Riordan desenvolve seus livros. Neste, como no anterior, as aventuras estão cada vez mais frequentes, os semideuses sempre se encontram em uma situação eletrizante e o livro não para. É um ponto extremamente positivo para mim, pois prende o leitor de forma que o final torna-se um mistério que desejamos desvendar o mais rápido possível. Em minha humilde opinião, de toda a saga, os livros em que os sete estão juntos são ainda mais envolventes por serem cercados de momentos emocionantes.

"Ele imaginou as Parcas no Olimpo rindo de sua ingenuidade: LOL, seu noob!" 

   Depois dessa leitura e de tudo o que aconteceu ao longo do livro, Riordan pode, sim, nos pegar de surpresa e nos deixar muito apreensivos para o próximo. Afinal, por que outubro não chega logo para podermos ler O Sangue do Olimpo? Sinceramente, ao mesmo tempo que fico ansiosa, sinto um aperto no coração em saber que a saga chegará ao fim. Porém, o verdadeiro suspense final — que até então era A Casa de Hades — ainda está longe de terminar.

"Acredito que o universo é basicamente como uma máquina. Não sei quem fez isso, se foram as Parcas, os deuses, ou o Deus com D maiúsculo, ou qualquer outro ente. Mas funciona como deve a maior parte do tempo. Claro, algumas peças quebram e as coisas dão errado de vez em quando, mas, na maioria das vezes... Tudo acontece por um motivo."

Título: A Casa de Hades

Título original: The House of Hades

Autor: Rick Riordan

Editora: Intrínseca

Páginas: 478

Classificação: 5/5