16 de março de 2015

Destino Mortal, de Suzanne Brockmann


Destino Mortal, de Suzanne Brockham, é repleto de originalidade. É por esse motivo que decidi iniciar a leitura da série, lançada pela Editora Valentina. Indicada aos fãs de J.D Robb, vulgo eu, segue um ritmo de leitura eletrizante.


Enquadrado nos New Adults de sucesso, o livro de Suzanne é regado de tramas inteligentes. Em mundo futurista, e totalmente imprevisível, Shane foi expulso do seu trabalho nos SEALS, e hoje é tratado como desonra para todos. Sem casa, família e dinheiro, resolve tentar a sorte num Instituto, que não sabe absoultamente nada. Para ele, o importante é ganhar dinheiro, apenas.

Obermeyer é um local de pesquisa e informações secretas que trabalham com indivíduos que possuem poderes mentais (aí começa a coisa bacana). Governado por Maiorais, pessoas com atividade cerébral em nível super avançado, ele tenta desenvolver áreas não exploradas do cérebro, podendo movimentar coisas, leitura de pensamentos, telepatia, controle de fogos e outros tão incríveis quanto os citados. Mac trabalha nesse lugar, e é uma das únicas que conhece todo o processo do lugar, além de ser altamente poderosa, mas não mais que Dr. Bach.


É aí que a droga Destiny entra em ação; Quando bem usada, ela dá ao indivíduo uma aparência sempre jovem, porém é altamente viciante e perigosa, e ainda traz ao usuário poderes de metahumanos, por exemplo. Grande parte dos usuários tem seu cerébro cheio de sequelas, por não saber usar. É aí que entra a dúvida: de que é feito Destiny? Apenas o Instituto tem a resposta.

A outra parte principal do enredo é envolvendo Anna, que teve sua irmã sequestrada. Tentando ao máximo achar pistas, o instituto a acha e quando acessam seu histórico médico de Nika, não possuem dúvidas: ela tem 20% de atividade cerebral, muito acima de média normal. Eles precisam salvar a garota o mais rápido possível, ou algo muito terrível acontecerá.

É díficil assimilar tudo que é esse livro assim, em poucas palavras. Eu comecei o livro pensando: é loucura demais, como isso é possível, cara? Sério mesmo? Eu duvidei do que Brockham era capaz nas primeiras 100 páginas, mas recebi um belo tapa na cara. Essa mulher sabe encaixar cada peça e cada personagem de uma forma perpiscaz.

Os personagens receberam uma preocupação tão grande, que imagino o trabalho que deu construir e evoluir cada um dessa forma. A autora explora em tantos aspectos que citá-los aqui traria diversos paragráfos, mas foi uma mistura de ciência e psicologia que deu muito certo.Pode ser estranho ou enfadonho e o início da leitura, mas garanto que compensa. Por ser um NA, é regado de cenas de sexo, e afins, mas acho que não incomoda tanto a leitura, e até se enquadra um pouco na trama.



Mac é incrível. Eu desenvolvi uma empatia tão grande, que é impossível não notar certo apreço por ela na narrativa. Em suma, é um livro construído com muito planjemanento. A escrita é muito fluída, e descritiva, o que faz o leitor não tirar os olhos ou perder cada preciso detalhe da trama de mais de 500 páginas, que pode assustar alguns, entretanto outros serão conduzidos por essa aventura de humor, criatividade e ciência.

É um livro bacana, diferente e bem feito. Brockham sabe o que faz, e Destino Mortal merece todo sucesso recebido.

Título: Destino Mortal.
Título Original: Born to Darkness.
Autora: Suzanne Brockmann.
Editora: Valentina.
Páginas: 536.




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